Plantas Indicadoras

Plantas indicadoras

Como o próprio nome indica, as plantas indicadoras indicam alguma coisa.
Precisamos aprender a “ler” a mensagem que nos querem transmitir ou as pistas que nos dão. As “ervas daninhas” ou “plantas espontâneas”, na sua maior parte, tem apenas contra si o facto de crescerem onde não as queremos.

Se simplesmente as encararmos como daninhas e nos preocuparmos apenas em erradica-las, vamos perder uma valiosa fonte de informações que nos podem auxiliar a cuidar do solo da nossa horta e a evitar cometer erros desnecessários.

Se, por outro lado as virmos como indicadoras, poderemos utilizar não só as informações que nos trazem, como também manejar a sua presença. Desta forma permitiremos que elas cumpram sua função.

É fundamental percebermos que as plantas nascem espontaneamente apenas onde encontram um ambiente propício ao seu desenvolvimento: os minerais no solo, a sombra ou o sol, ou o exato nível de humidade.

Por isso, o conhecimento das chamadas ervas daninhas pode fornecer-nos indicações precisas sobre como cultivar certo tipo de solo, sobre a sua fertilidade, sobre o pH, os minerais, a drenagem, deficiências etc.

Algumas destas ervas prestam-nos ainda outro tipo de favores.
As plantas com raízes mais longas e articuladas amolecem o solo e trazem para cima desde as camadas mais profundas certos elementos nutritivos e põe-nos á disposição das plantas cultivadas; ou conservam no terreno elementos que de outro modo seriam arrastados pelas águas. De modo similar, plantas com raízes fortes rompem a crosta e abrem caminho para a culturas menos fortes.

Sendo assim, se uma “erva daninha” em determinado momento e local não está a competir com as culturas, estamos a ter benefícios com a sua presença.

Portanto, não é preciso perder o sono a pensar na sua erradicação.

Veja aqui 35 exemplos de plantas indicadoras.

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